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Equipe Gente Mais

Como os erros de clubes de futebol europeus podem ensinar sua empresa?

O futebol moderno é feito de negócios. Os clubes funcionam como empresas e, por isso, os erros deles podem ensinar a todos nós!


Texto por Diego Taketsugu*


Em janeiro de 2014, um jovem egípcio chamava atenção jogando com a camisa do Basel, clube suíço e foi contratado pelo inglês Chelsea, que pagou 16.5 milhões de euros na negociação. Este jovem, chamado Mohamed Salah não foi a estrela que os ingleses esperavam, decepcionado, o clube de londres o vendeu por 15 milhões de euros para a Roma, em 2016. Na Itália, o egípcio se desenvolveu, virou uma das surpresas do futebol europeu e foi contratado pelo Liverpool – também da Inglaterra – por 35 milhões de euros, exatamente um ano após sua ida para a Itália. Hoje, Salah é ídolo no Liverpool, conquistou títulos e joga muito bem por lá. Um caso semelhante ocorreu com o belga Kevin de Bruyne: Contratado com status de promessa pelo Chelsea, decepcionou, foi vendido para o alemão Wolfsburg e hoje é um dos melhores jogadores do mundo com a camisa do (também inglês) Manchester City.


De Bruyne (à esquerda) e Salah (à direita), quando ainda jogavam pelo Chelsea


Mas o que podemos tirar de lição para uma pequena e média empresa do interior de São Paulo ao observarmos essas movimentações no mercado da bola europeu? Simples, tenha paciência e desenvolva seus talentos!

Às vezes, o processo de Recrutamento e Seleção (R&S) irá identificar alguns “talentos brutos”, geralmente jovens, que têm um potencial enorme, bastante qualidade e interesse no que fazem, mas não conseguem ser produtivos com consistência, do mesmo jeito que De Bruyne e Salah mostravam grande potencial mas não foram jogadores importantes no Chelsea. Neste momento, é comum que a empresa prefira não captar estes candidatos ou, se captam, fazem como o clube londrino: não têm paciência para desenvolver e “lapidar” esses talentos, dispensando-os em breve. Muitas vezes, isso pode vir acompanhado de uma grande decepção, quando, após algum tempo, a empresa vir aquela pessoa trabalhando muito bem e dando lucros para um concorrente, assim como o Chelsea viu Salah ganhar um campeonato inglês e uma Champions League (campeonato de clubes mais importante da Europa) com o Liverpool e De Bruyne ganhar 3 campeonatos ingleses e garantir o City na final da Champions da temporada 2020/21 (coincidentemente contra o próprio Chelsea).

Para evitar decepções deste tipo é importante que sua empresa invista nos colaboradores e tenha convicção em suas qualidades.

Mas como saber em quem investir?

Aí entra o trabalho do setor de Recursos Humanos (RH) de uma empresa. Cabe ao RH, acompanhar de perto a captação de talentos, perceber as qualidades, mesmo que ainda sejam somente potenciais, dos candidatos e traçar um plano de ação visando trazer aquele potencial à tona, fomentando seus pontos fortes e atenuando seus pontos fracos.

É claro que, para isso, você precisa capacitar seu RH primeiro.


Outra estratégia é aplicar as diferentes ferramentas de assessment para entender como seus colaboradores se comportam, onde se sentem mais confortáveis ou desconfortáveis para, assim, colocá-los nas posições que vão gerar maior produtividade.


É claro que não são todos os candidatos jovens que têm um talento potencial que valha a pena e, se a sua empresa for “atirar para todo lado”, na esperança de encontrar algum, as chances maiores são de que haja mais decepção e desperdício de investimentos do que retorno. Então sim, uma abordagem calma, conservadora e pragmática é válida e necessária, mas é importante ter um olhar atento e, em algumas ocasiões, assumir alguns riscos, investindo em certos candidatos e/ou colaboradores que podem dar um retorno incrível no futuro.


Ficou interessado em captar grandes talentos? Quer uma ajuda para capacitar seu RH e virar uma referência no desenvolvimento de seus colaboradores? Então entra em contato com a Gente Mais! Nossa plataforma EAD tem diversos cursos para ajudar você e sua empresa. Além disso, você pode agendar um atendimento personalizado, para algum tema mais específico.


*Estagiário Gente Mais, sob supervisão da jornalista Thayná Fogaça

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