Na vida e na carreira, uma pessoa precisa estar em constante desenvolvimento para alcançar o sucesso. Mas até que ponto faz sentido para a empresa investir neste desenvolvimento?
Vamos filosofar um pouquinho? Platão dizia que existem dois mundos: o mundo das ideias, onde tudo é perfeito, lá estão todas as ideias em sua forma ideal e o mundo sensível, que basicamente é o mundo real e imperfeito em que vivemos. Talvez, no mundo das ideias, uma empresa nunca deveria deixar de investir no desenvolvimento de seus colaboradores. Mas vivemos no mundo sensível, que é imperfeito. Por isso, seremos bastante francos nesta conversa, pois esse é um tópico muito valioso para mim. Minha paixão é desenvolver pessoas, investir no capital humano, construí minha carreira inteira sobre esses pilares.
Mas existe um ponto em que a empresa ou o gestor precisa se atentar: Será que aquele colaborador quer ser desenvolvido?
Independente da metodologia ou da carga horária de um treinamento, o ponto chave é saber se o colaborador tem o objetivo de se desenvolver, e o porquê dele querer se desenvolver. Muitas vezes, a empresa disponibiliza o treinamento e assume total responsabilidade por ele, enquanto o colaborador não liga e não se interessa por aquela oportunidade.
Por exemplo, algumas frases são bem sintomáticas de colaboradores sem interesse no próprio desenvolvimento, como “Ah, esse treinamento de novo?” ou “isso eu já sei”.
O investimento em treinamento é importante e deve ser feito constantemente, mas é – obviamente – um investimento, que precisa dar retorno. Caso ele seja aplicado a um colaborador que não vai aproveitar, será apenas um gasto e gerará frustração tanto para você, quanto para o colaborador.
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