As novas tecnologias, os processos de globalização e a abertura de novos mercados estão provocando mudanças significativas em todos os setores das empresas, dessa maneira, estão surgindo novas estratégias e novos padrões competitivos para as organizações possam reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.
Assim, o capital humano e o conhecimento que o ser humano tem tornam-se cada vez mais necessário para a empresa investir em aperfeiçoamento e na capacitação contínua do seu capital mais valioso, as pessoas. Dentro desta proposta, os treinamentos vivenciais vem ganhando destaque.
Eles são caracterizados pela experimentação ativa dos treinados, no caso seus colaboradores. A modalidade vivencial proporciona o desenvolvimento de habilidades e competências comportamentais com um índice de aproveitamento muito superior às demais metodologias e, por este motivo, tem conquistado a cada ano a preferência das organizações. Contudo, para definir qual a modalidade de treinamento é mais indicada e que deve ser adotada em cada caso, mas muitas delas acontecem em ambientes externos e proporcionam uma imersão dos participantes em atividades focadas para trabalhar alguns valores e objetivos da empresa.
De acordo com Aranha (2008), a melhor forma de aprendizagem é a vivencial, sendo que o ciclo de aprendizagem só se completa quando passamos por cinco fases:
1- Vivência: Realização da atividade;
2- Relato: Expressão e compartilhamento das reações e sentimentos;
3- Processamento: Análise do desempenho, discussão dos padrões;
4- Generalizações: Comparação e inferências com situações reais;
5- Aplicação: Compromisso pessoal com as mudanças, planejamento de comportamentos mais eficazes, e da utilização dos novos conceitos no dia- a- dia de sua atividade profissional.
O treinamento vivencial é a somatória dos exercícios físicos (esportes radicais) e das variáveis comportamentais do ser humano. Por isso nossos treinamentos vivenciais também são treinamentos comportamentais de alto impacto, que têm por finalidade aprimorar o comportamento dos colaboradores. Essa alteração não acontece por meio de instruções e apresentações de conhecimentos técnicos, mas sim através de atividades que trabalham os aspectos emocionais e motivacionais do colaborador. Através dessas atividades, o Head Trainer trabalha os aspectos pessoais de cada sujeito, fazendo-o refletir sobre sua atual situação. Estimulando suas emoções e reflexões que contribuem para sua motivação, como forma de fortalecer o bom desempenho no trabalho, unido a realização pessoal.
Os treinamentos comportamentais trazem resultados imediatos, que contribuem significativamente para o dia-dia do colaborador, tanto em seu âmbito profissional, quanto no âmbito pessoal. Através desses treinamentos, ocorre um processo de ressignificação de valores e emoções do colaborador. Ressignificação essa que serve como estímulo para comportamentos benéficos, para a empresa e para o colaborador.
Então você entende como funciona o treinamento, mas onde entra a inteligência emocional nisso? Tudo o que acontece em nossas vidas se transforma em informação e essas informações vão gerando sistemas neurais dentro de nossas mentes. Esses sistemas refletem diretamente em nossos comportamentos e algumas vezes desencadeiam sentimentos. A questão é que às vezes temos consciência sobre o que acontece conosco, porém na maioria das vezes não temos essa consciência. Inteligência Emocional não tem haver com não ter sentimentos ou emoções, mas sim, compreendê-los. Quando você compreende que tudo o que acontece a sua volta tem relação com o como você se comporta e o como você se comporta tem haver com as informações conscientes ou inconscientes que existem dentro de você, sua vida pode tomar um novo sentido.
E dentro do treinamento vivencial, que mexe no âmbito comportamental, você aprende melhor sobre você, o outro e sua relação com ele, trabalhando assim sua inteligência emocional.
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