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Simone Biles e Rebeca Andrade: desistir ou persistir

Como o esporte pode te auxiliar no seu dia a dia empresarial e pessoal


Recentemente, durante a Olimpíadas 2021 em Tóquio, Simone Biles, americana que representava os Estados Unidos desistiu de competir em prol, segundo a mesma, de preservar sua saúde mental, como é citada a coletiva de imprensa dia 27/07 no jornal G1:

“Tenho que colocar minha saúde mental como prioridade. Não vejo problema em desistir de grandes competições para focar em você porque mostra força como competidora e como pessoa”

Muitas situações podem levar uma pessoa a desistência, muitos traumas possivelmente levaram Simone a, dessa vez, desistir de um sonho. Existem infinitas possibilidades de coisas que podem nos parar, e o fardo de carrega-las sozinho(a) é pesado.

Simone Biles não é uma super-heroína, um robô executando uma ginástica, um ser indiferente aos sentimentos, pensamentos, vontades e traumas. Simone é um ser humano, que precisa de pessoas, sonhos, ajuda, motivação e saúde mental.

Muitas vezes nos pegamos nos colocando em uma caixa na qual não cabemos, e que além de nos prender, nos aperta. Mas a compreensão que pode nos fazer sair desse cubículo sufocador é que precisamos de outras pessoas, e sozinhos não chegaremos a lugar nenhum, não ao menos realmente felizes!

Durante a mesma Olimpíadas em que Simone Biles desistiu, sua adversária representando o Brasil, subiu ao pódio duas vezes por ser medalhista de Ouro e Prata. Rebeca Andrade não só representou o Brasil, como inspirou uma nação a realizar seus sonhos com força e leveza. A ginasta olímpica brasileira em entrevista ao jornal G1 disse:

"Estou muito feliz, eu trabalhei bastante durante todo esse tempo e não sei nem o que dizer. Realmente não foram meus melhores saltos, eu saí pensando que não tinha sido muito bom, só que isso é ginástica, acontece, é do esporte. Mas eu tirei nota suficiente para o primeiro lugar e caraca, eu estou muito feliz! Não é a medalha, é fazer boas apresentações. Me senti segura, me senti pronta, pronta eu já sei que estou, mas me senti firme e me diverti. Hoje eu estava muito feliz, nas classificatórias estava feliz, na hora do individual eu estava muito feliz. E é essa sensação que eu quero levar para amanhã, independente dos resultados, eu vou estar muito feliz porque eu fiz tudo o que eu podia"

Rebeca também não é um robô ou um ser dotado de poderes, mas uma mulher com uma vida com particularidades na qual com certeza não conhecemos profundamente, com possíveis traumas e sonhos, assim como Simone.

Às vezes é necessário sabermos que não é a hora de parar, mas de descansar, e as vezes também precisamos entender que já descansamos, e que é a hora de persistir. Simone é forte, Rebeca é forte, e ambas precisam acima de tudo, e antes de subir a um pódio, estarem felizes e com saúde!

Interessante é ver uma das partes que mais se destacam da fala da ginasta brasileira: “Me senti segura, me senti pronta, pronta eu já sei que estou, mas me senti firme e me diverti. Hoje eu estava muito feliz, nas classificatórias estava feliz, na hora do individual eu estava muito feliz. ”

Os treinos, dedicação, constância e disciplina formaram a atleta Rebeca, mas a inteligência emocional, mentoria, suporte de pessoas capacitadas e a motivação formaram a medalhista de ouro Rebeca, que foi de maneira extraordinária feliz em cada momento da competição. ”

Escolha mentores que te deem a mão para subir no pódio, treinadores que te capacitem a chegar até lá, e escolha sempre ser a prioridade da sua vida e transformar seus sonhos em uma oportunidade de ser feliz!

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