Tenho visto há algum tempo nos trabalhos que desenvolvo em Transição de Carreira Profissional que muitos profissionais são convidados a se apresentar em outras cidades e ou estados para entrevistas sem nenhuma informação que lhe garanta não só o vínculo trabalhista como maiores detalhes sobre a posição, a remuneração, o gestor, os resultados a serem obtidos em um determinado tempo.
Aconteceu nesta semana uma situação semelhante com um amigo Engenheiro Elétrico e Segurança que reside em Goiânia, que está identificando oportunidades no mercado conosco. Foi contatado, comentaram sobre a titularidade do cargo, solicitaram os documentos e, disseram que poderia iniciar as suas atividades em São Paulo quando quisesse. Tenho recomendado que processos seletivos desenvolvidos desta forma devem ser descartados, pois o correto são providências que seguem:
Uma entrevista - com o Recrutamento e Seleção, remota, onde todas as informações deverão ser informadas.
Uma segunda entrevista preferencialmente remota, mais técnica com a área requisitante.
Caso haja a aprovação o envio de uma carta compromisso em papel timbrado, com todos os dados da posição (cargo, descrição das responsabilidades, remuneração, horário de trabalho, despesas de deslocamento (ida e volta), Despesas com a mudança e retorno, despesas com estadia (hotel) durante um período a ser definido para que o profissional possa instalar-se nesta cidade e, o apoio do Serviço Social na identificação de imóveis na região além de prestar apoio para a escola das crianças, se tiverem em época escolar.
Muitos preferem ficar 3 meses (experiência) para depois providenciarem a transferência definitiva(razoável) Parece simples, mas não é. Vamos considerar que seja o mínimo que devemos fazer para acomodar uma pessoa que vem de outra cidade, estado ou País e, se sinta seguro de poder atuar com tranquilidade e obter resultados satisfatórios para a sua nova empresa. Acredito que com estas medidas citadas há o respeito, a dignidade, a organização, o acompanhamento e, a preocupação da empresa com seus futuros colaboradores. Transparência gera confiança, ou não?
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