Nem sempre a maternidade é planejada como nos filmes de Hollywood.
Para mim especialmente, uma vez que eu não me preparei para nenhuma das 4 vezes nas quais recebi a notícia que seria mãe. Isso mesmo, eu não me preparei para nenhuma das 4 vezes em que fui mãe. Mas o universo quis frisar que a maternidade havia me escolhido.
Desde criança, eu nunca gostei da ideia de ser mãe um dia. Preferia a ideia de soltar pipa à ideia de ter um bebê - mesmo que uma boneca - no meu colo, sob meus cuidados. Hoje, adulta e muito mais madura, sou eternamente grata por tudo que essa jornada como mãe me ensinou.
Eu acredito que toda mulher é mãe, de alguma maneira, mesmo que não de um filho biológico. Pode ser mãe de irmãos, mãe dos pais, mãe de sobrinhos ou até mesmo de um pet. Não importa, o dom de cuidar maternalmente é intrínseco de toda mulher.
Eu sempre prezei por uma educação libertadora para meus filhos, que os prepare para viverem sozinhos. Acredito que isso é pouco usual atualmente, mas era o que fazia sentido para mim. Fazê-los ser fortes e estar preparados para tudo sozinhos.
Meu modo de dizer que amo? Geralmente dando um desafio.
Meu modo de dizer que estou preocupada? Dando mais autonomia e liberdade.
Meu modo de dizer que quero colo? Me afastando de tudo.
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Estranho né? Mas é mais ou menos assim que funciona comigo.
E então, dia após dia, aprendo com meus filhos, e meus filhos comigo, a arte de ser mãe, mesmo não se sentindo preparada para isso.
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