Segundo o autor do livro A Quarta Revolução Industrial, Klaus Schwab, “Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente os padrões como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos” e complemento com as transformações de como aprendemos e reaprendemos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes. Dessa forma, alguns tipos de trabalhos e formas de realizar as coisas serão extintos abrindo novas oportunidades.
A 4ª Revolução Industrial está provocando mudanças em todo ecossistema de negócios e na sociedade em proporção jamais vista. De 1760 a 1840, na 1ª Revolução Industrial foram as máquinas a vapor desenvolvidas na Inglaterra que impulsionaram o crescimento da indústria têxtil e de ferro. Entre 1850 a 1945, com a 2ª Revolução industrial, foram os avanços na indústria química, elétrica, petróleo e do aço que permitiram invenções como o carro, o telefone, a prensa móvel, e a produção em massa de bens de consumo. E no período pós-guerra, entre 1950 e 2000, vivemos a 3ª Revolução Industrial com a virada do milênio marcada por transformações profundas na produção e surgimento de novas tecnologias como a internet.
O termo “Industria 4.0” foi introduzido em 2011 pelo Communication Promoters Group da Industry Science Research Alliance para descrever a ampla integração da tecnologia digital na produção industrial e nos serviços. O “4.0” alude de como o impacto potencialmente revolucionário desta tendência segue diretamente os passos das três revoluções industriais anteriores. O principal potencial econômico da Indústria 4.0 reside em nossa capacidade de tomada de decisão ágil, com geração de inovação e adaptação as constantes mudanças.
E neste contexto da Industria 4.0 que faço uso de um conceito denominado “Infinito Potencial”, usado em vários campos, como a matemática, filosofia e a teologia, sendo representado com o símbolo de infinito. O infinito potencial é a forma mais natural e intuitiva de conceber o infinito, sendo por isso de aceitação geral e não controversa.
Nesta concepção o infinito corresponde a algo que pode ser aumentado, continuado ou estendido, tanto quanto se queira, ou seja, comparado ao potencial humano.
Isto significa dizer que todos nós podemos nos reinventar em nosso infinito potencial mantendo a capacidade cognitiva, criativa, colaborativa, empreendedora e/ou intraempreenderora ativa e atrativa constantemente.
Estamos em um mundo que se expande a todo tempo, e assim nossas habilidades e talentos também devem ser expandidas até o limite do nosso potencial humano tanto quanto quisermos.
Como você expande seu Infinito Potencial?
Achar ou imaginar que não conseguimos aprender novas coisas, como por exemplo: um idioma, uma tecnologia ou tocar um instrumento por causa de alguma opinião ou mesmo autoavaliação é uma crença limitante de aprendizado.
As crenças limitantes são como verdades absolutas, que muitas vezes vem por meio de uma opinião, um pensamento, um feedback e que aceitamos como verdade absoluta, nos manipulando facilmente a desistir, mas também existe a auto sabotagem quando não acreditamos na nossa capacidade ou potencial.
“O homem é uma vontade, uma força e um conhecimento que tendem para o infinito.”
Giambattista Vico
Silvio Rocha é professor e Colunistas do Portal Gente Mais.
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