Muito provavelmente você já se deparou com esse termo e deve ter percebido que, dia após dia, ele se faz mais e mais presente no meio profissional. Mas afinal, o que significa Gig Economy e por que ele é cada vez mais relevante?
No meio profissional, é bem comum que alguns termos sejam “americanizados, dando origem a expressões como a que discutimos aqui e que você muito provavelmente já se encontrou.
Numa tradução simplificada, “Gig Economy” é o que, aqui no Brasil, chamamos de “bico”: aquele trabalho, secundário ou não, de curta duração e sem ser obrigatoriamente vinculado a uma entidade empregadora: entre os mais jovens, tornou-se tendência e um dos principais fatores de surgimento do nomadismo digital.
Os Gig Workers – como são chamadas as pessoas que se enquadram neste tipo de atividade – encontram trabalhos em outras cidades ou estados e, às vezes, até em países diferentes daquele em que residem. A tecnologia, principal catalisadora deste fenômeno, permite a execução das tarefas à distância e oferece um vislumbre de segurança financeira, mesmo sem a promessa de uma vinculação trabalhista.
Dentre as inúmeras ferramentas que surgiram e cresceram junto da Gig Economy, existem algumas que se destacam, seja por suas funcionalidades, fácil utilização, amplitude de execuções e outros detalhes que, no dia a dia dos Gig Workers, fazem toda a diferença – e, pelo lado do contratante, passam a ser cada vez mais necessárias: o Upwork, Aquent, Crowded, Fiverr, 99Designs e Flexjobs são algumas das opções mais acessadas.
O crescimento exponencial dos Gig Workers apresenta impactos interessantes no mercado consumidor e no varejo. Este movimento segue uma reformulação dos moldes tradicionais do trabalho e apresenta oportunidades como a criação de comércios sem definição de ponto comercial aberto ao público, por exemplo, mas que suprem determinadas demandas graças aos serviços prestados, e estabelecimentos temporários.
Aliada à tendência, plataformas como Uber Eats, iFood e outras, tornam-se ferramentas valiosíssimas de crescimento extraordinário. Mesmo não sendo o que reconhecemos comumente como um “trabalho fixo”, os Gig Workers têm um poder de compra que pode ser até maior do que os trabalhadores tradicionais, graças à possibilidade de aliar mais de uma atividade ao mesmo tempo.
Além disso, um fator importante também está na oportunidade de ganho em moedas estrangeiras, muitas vezes, mais valorizadas do que o real. A Gig Economy, por si só, é capaz de movimentar a circulação de capital em escala global!
Já deu pra perceber que essa nova modalidade veio pra ficar, né?! Vamos conversar a respeito?
Deixe aqui embaixo, nos comentários, o que você acha dessa nova forma de trabalhar e se ela te interessa.
Cris Jesus é Empresária Consultora, Mentora Empresarial e colunista da Gente Mais Consultoria e Treinamento.
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