O mundo corporativo tem uma obsessão fixa: acelerar a competitividade. Cabe a nós, ter consciência de até onde é possível acelerar a obtenção de resultados sem cair na afobação e perda de foco.
Por exemplo, se estamos dirigindo por uma estrada, a uma velocidade fixa de 60 km/h, podemos observar com tranquilidade os detalhes à nossa volta e, se alguém perguntar algo sobre o caminho, provavelmente saberemos responder. Agora, se dirigimos, na mesma estrada, a 200 km/h, já não conseguimos perceber os detalhes ao redor, tanto porque eles passam rápido demais, quanto porque precisamos ter mais foco na estrada em si do que nos arredores.
Em nossa vida, tanto pessoal quanto profissional, não é diferente. Com base nesta lógica, podemos concluir que não devemos acelerar, de maneira abrupta, nosso desenvolvimento, sem percebermos os detalhes ao nosso redor, sem que esse seja um processo contínuo e gradual, sem que estejamos prontos para tal responsabilidade. Não se coloca uma moto de corrida nas mãos de uma criança que acabou de aprender a andar de bicicleta. O resultado final será apenas um reflexo do caminho trilhado ao longo do tempo, não um retrato do momento estático da chegada.
O mercado busca profissionais diferenciados, atentos e capazes de extrair aquilo que outros nem perceberiam que existe. Por isso, é importante ser a pessoa que está atenta aos detalhes, não apenas em acelerar.
Nunca esquecerei as três dicas que o escritor Rogério Leme passou, em um fórum de RH que participei: Gerenciar o presente, deixar o passado no passado e criar o futuro.
Que colocação incrível! Resume bem a ideia de viver o presente, sem esquecer as alegrias e lições do passado, mas já planejando o futuro.
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