A diversidade e equidade devem estar no centro do todo negócio, uma vez que o compromisso com essas questões e valores mostra uma organização sólida e coerente, que possui ambientes propícios para o surgimento de melhores ideias e soluções para problemas diversos.
Esse é um assunto recorrente na contemporaneidade, não importa o tamanho ou segmento da empresa, e isso se dá pelo fato de que a inclusão cultiva culturas que minimizam o preconceito e reconhecem desigualdades sistêmicas, que respeitam e valorizam as diferenças singulares de cada um.
Diversidade e equidade – O que é?
A diversidade é traduzida como todas as maneiras pelas quais as pessoas diferem, englobando características que tornam um indivíduo ou grupo distinto de outro, não abordando somente raça, etnia ou gênero, como também idade, nacionalidade, orientação sexual, educação ou status socioeconômico.
Já a equidade, por sua vez, é o tratamento justo, com acesso, oportunidade e promoção para todas as pessoas, identificando e eliminando barreiras que impedem a participação de alguns grupos. Melhorar a equidade envolve aumentar a justiça e a imparcialidade de processos realizados nas instituições.
Ligado a esses dois temas, podemos destacar a inclusão, que consiste em respeitar todos os integrantes de um grupo, organização ou comunidade, valorizando, respeitando e ouvindo o que eles têm a dizer, promovendo o sentimento de pertencimento.
Por que uma empresa deve possuir equidade e diversidade?
As empresas que não aderem a diversidade em seu ambiente – e consequentemente a equidade – possuem uma dificuldade para entender seu público que está dividido em diversas esferas, por isso uma equipe diversificada consegue trabalhar melhor clientes diferentes.
Possuir um ambiente diversificado e igualitário torna possível a mistura entre indivíduos com diferentes experiências que contribuirão para ideias inovadoras. Assim, a equipe segue em harmonia, o respeito é praticado e os conflitos são reduzidos, tornando os colaboradores mais satisfeitos e produtivos, aumentando o crescimento da corporação.
Confira um vídeo da Luiza Trajano – empresária brasileira que comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza e outras empresas integradas a sua holding – abordando o assunto e seu ponto de vista.
Medidas para o desenvolvimento dessas políticas
Liderança comprometida
A liderança deve dar prioridade ao tema, promovendo a igualdade e inclusão ao estabelecer objetivos e metas, garantindo que as políticas sejam coerentes e realmente inclusivas e estimulando os colaboradores a se engajarem com o assunto. É pela transparência do líder que a equipe enxergará a cultura de diversidade e inclusão da organização.
Garantir a diversidade, equidade e inclusão
Tratar cada indivíduo com justiça e sem discriminação é um princípio dos direitos humanos. Orientação sexual, gênero, crenças, etnia, idade, raças e pessoas com deficiência não podem ser motivos para excluir alguém. Dentro das empresas, todos devem ser tratados de forma igualitária nas oportunidades, pagamento de salário, promoções e alterações em cargos.
Assegurar a segurança e bem-estar
É importante e fundamental que os funcionários se sintam seguros, física e psicologicamente, no ambiente de trabalho, e essa segurança pode ser passada através da criação de políticas internas de tolerância zero à violência, bem como de consequências que fortaleçam a cultura de inclusão e respeito da organização.
Treinamentos e conhecimento
A educação é uma ferramenta chave para mudanças, por isso é preciso implementar treinamentos e políticas internas afim de educar colaboradores e inibir o desrespeito e a discriminação.
À luz do exposto, as organizações que adotarem esse olhar inovador estarão cada vez mais presentes no cotidiano do consumidor, que deixará no esquecimento aquelas engessadas e presas ao passado. Afinal, como seria possível ter uma empresa para todos, sem o pensamento de todos?
Isabelle Apolinário, estagiária Gente Mais, sob a orientação da jornalista Thayná Fogaça.
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