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CASE DE SUCESSO: JULIETTE – COMO UMA COMUNICAÇÃO ASSERTIVA PODE ENGAJAR UMA MARCA

É fato que o Big Brother Brasil funciona como uma vitrine para aqueles que buscam uma maior visibilidade com o público, mas como Juliette Freire tornou-se esse fenômeno em tão pouco tempo?


A resposta está na comunicação realizada fora do reality show. A advogada, maquiadora e, hoje, influenciadora digital contou com uma equipe de 18 profissionais da área, entre eles redatores, designers, gestores e produtores de conteúdo que eram divididos em setores e turnos para a administração de seus perfis no Instagram, Twitter, TikTok e Facebook.


A equipe se mostrava ágil e produzia material baseado em todos os acontecimentos da casa e dos posicionamentos da participante. A partir do momento que votações eram liberadas, já havia um post circulando com links e orientações, tudo isso sem perder a essência e de forma atual e eficaz – visto que ela foi a vencedora do programa.


Além disso, os conteúdos também eram atualizados constantemente com posts virais produzidos que aumentavam o alcance e engajamento das redes, os comentários e interações eram monitorados e alguns respondidos, tudo dentro das expectativas e necessidades do público, diminuindo as chances de uma possível crise.


Outrossim, a identidade visual de Juliette foi pensada estrategicamente, era compatível com sua personalidade e origens, com cores vibrantes que chamavam a atenção dos usuários e que transmitiam sua alegria através de um conteúdo publicitário. Os elementos sempre presentes, como o cacto – que se tornou um símbolo oficial – e o chapéu nordestino fortalecia quem ela era e deixava claro seu orgulho de pertencer ao seu lugar de origem. O discurso adotado não gerava conflitos com as falas da participante, tudo se encaixava perfeitamente.


Ademais, as redes sociais foram sabiamente administradas com conteúdos personalizados individualmente, já que os usuários são diferentes e esperam publicações distintas em cada uma delas. Assim, as estratégias eram segmentadas: o Twitter servia como uma cobertura de eventos e fortalecimento da comunidade através de interações e organizações de mutirões para votação, em contrapartida o Instagram era uma extensão da TV para outro tipo de público, até mesmo playlists no Spotify foram criadas para que a participante fosse lembrada em momentos que outros não seriam.


A ferramenta de identificação foi utilizada sem economias, o foco era reforçar a personalidade autêntica de Juliette, sempre de acordo com seus ideais, o que certamente funcionou para que o público cultivasse empatia em seu favor. Stories antigos eram publicados, imagens da infância e aquelas que explicitavam a versatilidade de uma advogada que também seria cantora e maquiadora, tudo isso somado aos conteúdos que exaltavam sua origem nordestina e, até mesmo, publicações que deixavam claro seu posicionamento político, assuntos que sempre repercutiam e geravam interações. Assim era humanizada a figura pública de Juliette.


Estar conectado é o que alavanca o sucesso, é nítido como as estratégias de marketing bem consolidadas funcionaram para que o fenômeno Juliette fosse criado. E não é diferente dentro de empresas: deve-se ir até onde o público se encontra, e boa parcela dele está presente em redes sociais – seja ela qual for – por isso um planejamento e estudo individual de cada marca, suas necessidades, públicos e tendências é essencial para qualquer organização de sucesso.


Isabelle Apolinário, estagiária Gente Mais, sob a orientação da jornalista Thayná Fogaça.

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