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A RELAÇÃO ENTRE O RECUTRAMENTO E ROUND 6

Com o auxílio da tecnologia, o uso da Inteligência Artificial no processo de recrutamento de talentos mostra-se mais presente a cada dia.


Ganhando força, principalmente, pela relação do COVID-19 com o trabalho remoto, as organizações necessitaram de uma adaptação: processos seletivos à distância e testes virtuais de personalidade ou conhecimentos gerais, por exemplo. Estudos apontam que o uso dos recursos tecnológicos para recrutar pessoas é capaz de resultar em uma economia de 14 horas semanais para o setor de RH.


Na série sul-coreana intitulada “Round 6”, o protagonista, juntamente com um grupo de pessoas com problemas financeiros, é selecionado a participar de uma competição de sobrevivência que possui como recompensa um prêmio milionário.


Mas qual a relação entre o recrutamento e Round 6?


Refletindo sobre o papel da famosa boneca que ficou conhecida pela frase “batatinha frita 1, 2, 3”, é fácil realizar uma analogia de eliminação nos processos seletivos. Por causa da Inteligência Artificial, muitos talentos são eliminados da “competição” por possuírem alguma característica diferente do perfil da vaga, ou seja, ela se tornou uma grande vilã para os candidatos – assim como a boneca.


Se por um lado a empresa poupa tempo ao utilizar essa ferramenta, por outro, é notável a quantidade de reclamações daqueles que dedicaram seu tempo a uma experiência interpessoal e não tiveram a chance de realizar a entrevista.


Segundo um relatório recente produzido pela Harvard Business School em parceria com a Accenue, softwares que filtram currículos de modo automatizado impedem que cerca de 27 milhões de pessoas encontrem um trabalho.


O que ocorre é que os perfis estabelecidos podem levar à discriminação não intencional por ferramentas de contratação IA, pois quando um modelo que identifique características é criado, as diversidades são descartadas em favor de um padrão que nem sempre é favorável para a organização.


Sinceridade com o algoritmo


Muitos candidatos procuram dar respostas não necessariamente genuínas para as avaliações, por esse motivo é importante que a humanização dos processos de seleção esteja sempre presente, para que menos informações falsas sejam compartilhadas.

Em certo ponto da série, o protagonista encontra-se paralisado diante do cenário em que está inserido, por pensar que não está apto a realizar as tarefas propostas, mesmo que selecionado. É claro que aquele que está em busca de um emprego tenta ser o mais adaptável possível para conquistar a vaga, por isso é importante que haja um contato próximo com o profissional.


A tecnologia é aliada ou inimiga?


A tecnologia chega com um recurso para deixar o trabalho do RH mais estratégico. Um processo seletivo bem feito é a chave para reduzir a rotatividade das empresas, ou seja, quanto mais criterioso for o recrutamento, mais chances a empresa têm de contratar funcionários realmente qualificados para a função e que planejam crescer em sua jornada.


O recrutador precisa entender o que a organização busca e precisa, em questões técnicas e comportamentais, para que seja possível simplificar e otimizar ao máximo o método como um todo e torná-los justos para que, como em Round 6, as pessoas não precisem passar por cima de seus princípios para chegar ao prêmio.


Por fim, a tecnologia e a Inteligência Artificial devem ser utilizados com sabedoria para que os processos não sejam limitadores de talentos e os candidatos tenham a oportunidade de desenvolvimento de sua carreira e melhores resultados dentro da empresa.


Isabelle Apolinário, estagiária Gente Mais, sob a orientação da jornalista Thayná Fogaça.

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