Diariamente, de forma involuntária ou não, nos comunicamos. De forma oral, escrita, gestual ou comportamental, nós comunicamos algo.
Pensamos em opiniões, comentários, ideias, posicionamentos, notícias, vida pessoal, profissional, sonhos, medos... infinitas coisas passam nas palavras da nossa mente, e algumas delas se tornam parte do que comunicamos.
A Internet, uma rede de constante informação, troca e principalmente, comunicação, é grande parte do que vivemos hoje. Estamos imergidos naquela infinita tela rolante de informação, conteúdo, entretenimento, amor e ódio.
Os demais ambientes, casa, trabalho, grupos, instituições, escolas, universidades, clubes e academias, preenchidos por outros seres que também pensam algo, e que sem dúvidas, estão comunicando algo, são repletos de líderes e liderados, ambos com pensamentos e sensações a serem expressados.
As redes sociais, os comentários, as mensagens e as curtidas são reflexo de seres humanos comunicando, mas o que? O que estamos comunicando? Para quem estamos comunicando? Por que estamos comunicando?
Liberdade de expressão, uma das palavras mais importantes do século. O direito de ser livre para se comunicar. Qual o limite? E o que sua liberdade tem causado no outro?
Você cotidianamente tem a oportunidade de fazer com o que sai da sua boca ou dos seus gestos transforme a vida de alguém, para bem ou para mal. Muitas vezes estabelecemos tão firmemente que somos responsáveis pelo que falamos e não pelo que o outro interpreta que tiramos de nós o “fardo” da empatia, e colocamos sobre o outro o fardo da nossa opinião.
Será que não vale a pena repensar nossas palavras? Será que aquele dia, que você poderia dizer para alguém “você consegue! ”, você não teria impedido alguém de desistir do sonho da sua vida? Será que aquele dia que você disse “você é incapaz! ”, você não teria impedido alguém de descer mais um degrau para uma doença psicossomática? Será que aquela mensagem de “bom dia, estou com você! ”, que você deixou de mandar teria feito aquela pessoa mais corajosa a perder o medo e se sentir sozinha?
Palavras tem um poder incalculável, mas também são irreversíveis. Nada do que comunicamos ao mundo pode voltar para dentro dos nossos pensamentos e ser ignorado, e nada do que causamos ao outro com isso pode ser desfeito.
Uma pequena frase, com algumas junções de palavras com poucas letras pode acabar, ou restaurar a vida de alguém.
É doloroso, ninguém quer carregar a responsabilidade de poder fazer alguém feliz ou triste, mas inevitável. No entanto, com certeza, não é um fardo, se preocupar com o outro, com sua inteligência emocional, nunca vai ser o difícil, o difícil deveria ser vermos pessoas perdendo suas vidas pelo o que outras comunicaram.
Todos um dia precisaram e vão precisa serem motivados por alguém, com certeza alguém fez parte de onde você está e é, algum líder te deu a motivação de chegar onde chegou, mas e se as pessoas que te disseram “Você é forte! É só mais uma fase! ”, não tivessem comunicado a você, a motivação que um dia foi comunicado a elas, onde você estaria?
Não deixe que suas palavras te tornem um agressor, faça com que cada ato, fala e expressão sua transformem, o mínimo que seja, da vida de alguém para melhor!
Sendo um líder forte que inspira, motiva e tira o melhor das pessoas ao seu redor, gerando inteligência emocional, lidando com a necessidade de superar adversidades, e não perder a motivação diante do fracasso, dando um feedback de maneira saudável ou sendo um liderado que ajuda todos ao seu redor, não agride com palavras, opina com cuidado, e compõe um ambiente agradável, você precisa usar da sua comunicação da melhor maneira possível, sem machucar o outro.
Seja um motivador!
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